Quando assumiu o governo de Três Rios em 2001, Celso Jacob encontrou uma prefeitura emperrada por uma dívida pública de mais de R$10 milhões, o que refletia negativamente em todos os setores da administração municipal. Com a dificuldade de conseguir financiamento, pela falta de credibilidade da prefeitura, o caos se refletiu mais dramaticamente na secretaria municipal de Saúde, que mal conseguia administrar os quatro únicos PSFs em funcionamento em todo o município. Além do funcionamento precário dos postos periféricos, Celso Jacob encontrou o hospital do SASE, na Vila Isabel, completamente deteriorado, que, pelas mínimas condições de funcionamento, encerrava o atendimento público às 16hs. “A política municipal de Saúde que herdei era de espantar qualquer um. O caos estava instalado, a cidade sofria com uma epidemia de dengue, um sistema sucateado e inoperante. Tivemos que começar do zero”, disse o ex-prefeito.
Um plano ousado para reverter o caos
Para reverter esse quadro caótico, Celso Jacob teve que lançar mão do maior investimento em saúde da história do município. A política foi ousada: 24 postos periféricos foram instalados em todos os cantos do município; cada um com uma equipe de agentes comunitários, enfermeiros, dentistas e médicos para atender à população. Os agentes comunitários, por exemplo, passaram a visitar as casas dos moradores do local, mantendo uma informação atualizada da situação médica de cada região da cidade. Com uma engenharia econômica, o novo governo municipal ainda resgatou o SASE, que, reformulado e aparelhado, passou a funcionar no regime de 24 horas. Antes de deixar a prefeitura, Celso Jacob conseguiu firmar parceria com o governo federal para implantar naquele hospital o CEO (Centro especializado em odontologia.), que conta com sete especialistas do ramo. Consciente de que muito ainda teria que ser feito, não mediu esforços para construir o Pronto Socorro Municipal, na Rua da Maçonaria, onde funciona a Secretaria de Saúde. Deixou uma unidade totalmente equipada e pronta para atender e aliviar o Hospital de Clínicas. Criou também a Casa da Saúde da Mulher, que atende gratuitamente com médicos especializados. Praticamente criando o serviço social na cidade, que trabalha em sintonia com o setor de saúde, o governo de Celso Jacob doou milhares de óculos de grau para a população carente do município, que se beneficiou com um inovador e pioneiro programa social. Com parceria política, a Secretaria Municipal de Serviços Sociais, implantada por Celso Jacob, distribuiu donativos e material de construção para milhares de moradores da periferia. Mas o Celso Jacob mais se orgulha é de ter implantado, nesses bolsões de pobreza, os cursos de qualificação profissional e fomentação de trabalho e renda, que mudaram centenas de vidas das periferias da cidade. “Com conhecimento e qualificação as pessoas ganham dignidade. As pessoas precisam de oportunidade, não de tutela”, observa Celso.
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